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Proibir o termo "viúvas da Manchete" não resolve o problema do tokusatsu no Brasil

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Black Sun, um dos maiores símbolos do saudosismo brasileiro

Essa semana uma página ligada ao tokusatsu nas redes sociais tomou uma decisão de proibir o termo "viúvas da Manchete" nos comentários. Obviamente o caso gerou polêmica entre os fãs. A alcunha é antiga e existe desde os tempos do extinto Orkut. Querendo ou não, o termo é pejorativo. Confesso que eu mesmo já usei esse termo aqui neste espaço, não com a finalidade de ofender, mas de chamar atenção do público saudosista que existem outras séries tokusatsu legais. Sejam antes ou depois do que vimos na era Manchete.

Infelizmente tem aqueles fãs que perdem a esportiva e levam tudo a sério demais. Até uma mera série é motivo de briga na tokunet (brasileira). Isso é um problema. Aliás, o saudosismo é um câncer na comunidade brasileira que curte o estilo. Vamos entender o seguinte: saudosismo é diferente de nostalgia. Esse é um termo que procuro levar, por exemplo, em resenhas que de vez em quando escrevo aqui pra ser relembrado. Isso sem deixar de acompanhar o que rola no presente e comentar sobre isso. Já o saudosismo é aquela tendência de se prender ao passado e ir naquela de "no meu tempo era melhor do que hoje". No meu caso, prefiro a nostalgia do que o saudosismo. Pois sei que tem muita coisa boa e ruim hoje em dia como também havia no passado. Tudo é questão de fazer uma boa análise e fazer um balanço do que deu certo e do que não deu numa determinada obra.

Proibir termos como "viúvas da Manchete", "viúvas do Black", "mancheteiro" e outras do tipo não resolvem o problema. Soa meio que uma tentativa de censura, por mais bem intencional que seja. Não estou aqui defendendo a liberdade ou não de se usar os termos, entenda. Estou dizendo que essa não é a saída que vai sanar a raiz do problema do tokusatsu no Brasil. O que falta mesmo é uma doutrina cultural sobre este estilo entre os fãs no Brasil e uma renovação de público. Trocar a ideia de defender o tokusatsu como uma "causa" por uma por um genuíno incentivo cultural e informativo e mostrar que isso é apenas um entretenimento. E não uma militância.

A comunidade tokusatsu é bastante dividida no Brasil. Ao contrário do que acontece no Japão, EUA, França e outros países onde os fãs mantém uma convivência saudável. O Brasil perde por ter uma fatia de fãs que continua sim presa ao passado. Lamentavelmente existe uma turma que não se permite conhecer antigas e novas séries, outras franquias além do que já foi mostrado na Manchete e sai por aí falando o que pensa sem ter acompanhado uma determinada série. Infelizmente o fandom insiste em se dividir por um ódio absurdo contra Power Rangers e uma resistência contra novos materiais de tokusatsu que estão chegando no Brasil por vias legais. E tais assuntos já foram abordos em várias oportunidades aqui no blog. Agora proibir termos não vai ajudar a conscientizar a garotada (de trinta e poucos anos) a se comportar direito e ensinar a união.

Quem perde com essa bobagem toda somos nós e o próprio tokusatsu. Por isso o estilo vai muito bem lá fora do que aqui em nosso país.

Novo capítulo de Digimon tri deixa protagonistas mais tristonhos do que nunca

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Patamon e Takeru sofrem bastante (Foto: Reprodução/Crunchyroll)

O terceiro capítulo de Digimon Adventure tri - chamado "Confissão" - já está no ar mundialmente para os assinantes da Crunchyroll desde a tarde desta sexta (23) no tradicional formato episódico para streaming. No dia seguinte acontece a estreia do filme nas salas de cinema do Japão. Comparado aos capítulos anteriores, este foi o melhor e o mais carregado até agora. O primeiro (Reunião) teve um excelente impacto na dramatização. Essa qualidade se perdeu um pouco no arco seguinte (Determinação) com um Jo (Joe na versão ocidental) e Mimi mais enfadonhos do que de costume. Porém tivemos um gancho que liga o antigo Imperador Digimon, Ken Ichijoji, nos novos eventos.

Em "Confissão", a trama gira em torno da digiescolhida Meiko Mochizuki e de seu parceiro Digimon, Meicoomon - ou Mei-chan - que foi infectado por um vírus. A praga está afetando outros Digimons, especialmente em Patamon. O que deixa Takeru (T.K.) bastante preocupado. Para derrotar Meicoomon, os Digimons precisam tomar uma decisão difícil que pode mudar o rumo e colocar a parceria com seus digiescolhidos em jogo.

Com cinco novos episódios (um a mais que os capítulos anteriores), "Confissão" deixou os protagonistas mais sofridos como jamais vimos antes. Digimon tri culminou ao ponto de deixar a saga mais dramática e mais amadurecida. E claro, isso enriquece mais e mais o enredo. Aqui tivemos mais uma evolução de nível superior. A vez foi de AtlurKabuterimon a se transformar no poderoso HerculesKabuterimon num momento decisivo. Até o momento nada justificou a suposta aparição de Ichijoji, mas algo ficou estranho no ar e tal deverá ser respondido nos próximos episódios. Uma pena que a Toei Animation não tenha preparado alguma homenagem ao cantor Koji Wada, falecido em abril passado. Poderia rolar um "in memorian" em poucos segundos. Em todo caso, bateu uma tristeza ao ouvir a nova versão do clássico tema de abertura. E tristeza é a palavra que define muito bem este arco.

O quarto capítulo se chamará "Loss" (Perda) e está previsto para pintar nos cinemas japoneses em 25 de fevereiro de 2017. Se tudo der certo, o formato episódico será distribuído para o Brasil e o mundo no dia anterior. Perfeito pra quem ficar em casa no próximo carnaval e ver todos os episódios na Crunchy de uma vez.

Má educação faz com que Shiro Izumi exclua seus fãs do Brasil no Facebook

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Shiro como Burai na série Zyuranger

Mais uma vez o canal Resistência Tokusatsu, na pessoa do amigo Bone Lopes, deu uma nota sobre a falta de educação de parte do público brasileiro para com atores japoneses do estilo. Na primeira ocasião comentei o caso aqui nesta coluna. Agora o protagonista do novo capítulo dessa novela é Shiro Izumi.

Segundo o vídeo, o ator que viveu Change Pegasus em Changeman e Dragon Ranger em Zyuranger excluiu seus fãs do Brasil em seu perfil no Facebook por falta de ética de mal comportamento de alguns fãs que sempre ficavam enchendo o seu perfil com figurinhas da época em que atuava como ator, principalmente com imagens da época do Esquadrão Relâmpago. O que é extremamente chato, pois um determinado artista não tem obrigação nenhuma de respirar a todo tempo e a toda hora tokusatsu. Os atores gostam de compartilhar seus hobbies e coisas do tipo. Daí surgem por aí assédios como estes nas redes sociais.

Infelizmente a tendência é de mais atores de tokusatsu - da era Manchete - se distanciarem de vez dos brasileiros. Sayoko "Nefer" Hagiwara já tomou essa mesma drástica medida. Tipo, essa é uma situação onde o justo paga pelo pecador. Existem sim bons fãs que respeitam a liberdade de seu ídolo. Quem está nesse rol pode se preparar também pra ser excluído em questão de tempo por causa de alguns fãs que ainda esqueceram de crescer.

Mais uma estigma na história do tokusatsu no Brasil. Lamentável.

Tokyo MX reprisa Ultra Seven a partir de outubro

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Seven volta a atacar nos fins de noite

A partir do dia 5 de outubro, Ultra Seven, a terceira série Ultra produzida pela Tsuburaya, será reprisada semanalmente pela Tokyo MX 2 nas noites de quarta-feira, pontualmente às 23:00 JST. Substituindo, portanto, a reprise de Kaiju Booska (finalizada em 31 de agosto). A exibição acontece dentro do bloco Tsuburaya Gekijô, que desde 2005 reexibiu outras séries como Ultraman, Kaiki Daisakusen (Operação Mistério), Mirrorman, O Regresso de Ultraman, Ultraman Ace, Fireman, Jumborg Ace, Ultraman Neos, Aztecaser, Ultraman Tarô, Ultra Q e Neo Ultra Q.

Esta é a segunda exibição de Ultra Seven no canal UHF da região metropolitana da capital japonesa. A primeira aconteceu entre julho de 2006 e junho de 2007 na Tokyo MX 1. Para esta nova reprise, não haverá exibição apenas no dia 19 de outubro devido a um programa especial do canal. Certamente isso é um aquecimento para as comemorações de 50 anos do gigante vermelho da Nebulosa M-78 em 2017.

Aqui no Brasil, Seven será lançado em DVD pela World Classics no dia anterior. Você pode ver o herói clássico legalmente no Brasil via streaming. Na Crunchyroll, a continuação indireta Ultraman Leo; Na Netflix o revival Ultraseven X; E no Looke os filmes Ultraman Mebius & Ultraman BrothersSuperior Ultraman 8 BrothersMega Batalha na Galáxia Ultra e Ultraman Zero: A Vingança de Belial. Veja aqui o guia Ultra de atuais exibições no Brasil.

Rede Brasil acerta a mão em parceria inédita com a Toei Animation

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Agora é oficial: Seiya e amigos de volta à TV brasileira

O que pensávamos ser improvável realmente aconteceu. Ontem alguns portais haviam noticiado sobre uma parceria entre a Rede Brasil e a Toei Animation. Confesso que fiquei cético quanto à informação, uma vez que o canal é conhecido por transmitir séries clássicas ilegalmente. O que é bem comum entre emissoras pequenas pelo Brasil afora. A nota pôde ficar mais clara durante a manhã desta quinta-feira (29) quando o portal oficial CavZodiaco constatou a veracidade do fato. Portanto, a partir de outubro a Rede Brasil irá exibir OFICIALMENTE os 114 episódios da série clássica de Os Cavaleiros do Zodíaco. E não é apenas Seiya e cia que estarão presentes. Segundo informações, Dragon Ball Z também está incluso e deverá estrear em breve na programação também de forma legalizada.

Foi uma surpresa e tanto pra quem acompanhou a repercussão negativa que a emissora tinha até aqui. Agora a coisa deve mudar, uma vez que a Rede Brasil já foi alvo de várias críticas e até de noticiações de licenciadoras como a Saban Brands e a PlayArte (esta última em 2013 quando a RBTV tentou exibir os Cavaleiros sem autorização).

Pela estrutura e interesse da programação, pode ser que mais programas japoneses surjam de forma oficial. Ainda é difícil falar sobre o investimento da Rede Brasil, uma vez que ela não tem um grande porte como a Globo, por exemplo. Não se sabe o que rolou nos tramites dos bastidores desta negociação. Bem, o que importa agora é que a Rede Brasil está enveredando pelo caminho correto e dentro da legalidade. Coisa improvável até pouco tempo pelos motivos que citei acima. Agora sim eu posso tirar o meu chapéu pro canal e torço pra que seja exibido em horários justos e sem deslizes. Tanto Cavaleiros quanto Dragon Ball merecem exibições dignas e que respeitem o público.

PS: Hoje cedo fiz um post onde falei que a tal parceria era falsa horas antes da divulgação oficial do CavZodiaco. Me enganei e fui alertado nos comentários. O post anterior foi retirado do ar.

Explicação de Trunks sobre espaço-tempo em Dragon Ball Super não convence ninguém

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Praticamente desde o começo desta saga de Dragon Ball Super que eu venho criticando sobre o tal furo do espaço-tempo da mitologia criada por Akira Toriyama. E isso é coisa antiga. Desde os tempos de Dragon Ball Z ainda na saga do androide Cell, quando o Trunks do Futuro tinha participado. Antes da saga começar eu esperava ver um outro Trunks do Futuro. De uma linha cronológica corrigida, uma vez que o rumo mudou com a aparição de Majin Boo. Nem mesmo isso aconteceu. Quem está de volta é o velho Trunks do Futuro que conhecemos em DBZ. Resumindo: nem os eventos pós-Cell ajudaram a mudar o cenário apocalíptico.

No episódio deste fim de semana o próprio Trunks do Futuro tentou explicar para o seu eu do presente (o pequeno Trunks) que ambos são de mundos diferentes. O tempo do pequeno Trunks não é o mesmo do Trunks adulto e vice-versa. Pareceu mais uma explicação sobre realidade alternativa do que viagem ao tempo. A lógica de espaço tempo de Akira Toriyama não consegue convencer ninguém. Aliás, lógica nenhuma nem uma justificativa científica pra isso. A tentativa de explicação só dá nós cegos no cérebro de quem assiste a série. É como se o presente e o passado tivessem linhas independentes.

Trunks teve uma certa desconfiança sobre o morte de Zamasu no presente pelas mãos de Bills. Sabendo que por algum motivo esse evento não afetaria em nada o futuro. Ele estava certo e tanto Black Goku e Zamasu estavam lá. O segredo de Black Goku foi revelado no final do episódio.

Toei presta uma honrosa homenagem no filme do primeiro Kamen Rider

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Kamen Rider original ao lado de Ghost e Specter

Caiu na rede há alguns dias o filme do Kamen Rider 1-gô (leia: Kamen Rider "Ichigô"), que esteve em exibição originalmente nas salas de cinema do Japão em março passado. Este é o nono filme do lendário herói criado pelo falecido mangaká Shotarô Ishinomori e serviu de comemoração aos 45 anos da franquia produzida pela Toei Company.

O veterano ator Hiroshi Fujioka está de volta ao papel de Takeshi Hongo, o alter-ego do primeiro motoqueiro mascarado. Durante a primeira fase nos anos 70 ele esteve atuando na série original e em mais 6 filmes, além de participar do final de Kamen Rider Stronger ao lado de outros atores principais. Em 2011, Fujioka teve uma participação significativa no fiasco longa OOO, Den-O, All Riders: Let's Go Kamen Riders, apenas dublando Ichigô. Voltou a encarnar Hongo em 2014 no filme Heisei Rider vs. Showa Rider: Kamen Rider Taisen feat. Super Sentai, outro filme caça-níquel da Toei que deu o que falar.

Após um período tomado por dispensáveis fanservices e em tempos onde a Tsuburaya está em alta com os 50 anos de Ultraman, a Toei conseguiu fazer uma homenagem de respeito ao Rider pioneiro. Apesar do título, o filme conta com o elenco do então vigente Kamen Rider Ghost.

Na trama, a organização Shocker está de volta (perdi a conta que vez foi essa) para sequestrar Mayu, neta de Tobei Tachibana, personagem importante das primeiras séries Kamen Rider (interpretado pelo falecido ator Akiji Kobayashi), que possui uma força oculta. Takeshi reaparece para protegê-la e conta com a ajuda de Takeru Tankiju (Shun Nishime) e seus amigos. Durante o filme a Shocker passa por uma divisão. Uma nova tropa alto-intitulada Shocker Nova Co., Ltd pretende dominar a economia mundial. Por outro lado, há a ambição de ressuscitar o Embaixador do Inferno (Jigoku-taishi), o clássico vilão da série original. Sem contar com uma estranha ligação entre um misterioso Ganma e o Eyecon de Alexandre o Grande que carrega um poder escomunal.

Kamen Rider 1-gô (o filme) mostra Takeshi debilitado pelo tempo e pelas batalhas travadas no passado. O herói se vê dividido entre continuar lutando para defender a humanidade ou proteger o sorriso da neta de seu mestre. A história é tomada pelo drama e boas doses de ação a la Steven Seagal. Nessas vemos como Fujioka está em plena forma aos 70 anos de idade.  No clímax um tom de tristeza e despedida que mexe com o espectador. Os Riders Ghost e Specter utilizam Eyecons dos Neo-Heisei Riders anteriores (De Double ao Drive). Apesar do fanservice, isso não atrapalha o filme.

Infelizmente a atriz Nao Nagasawa (de Hurricaneger) não convence tanto como Eagla. Ela se saiu melhor num papel do tipo em Ultraman Max como a filha do famoso alienígena Zetton, mas a impressão é que ela não conseguiu captar a maldade da Shocker desta vez. Ao menos suas cenas em combate a salvaram. Já os vilões Wolga e Buffal foram interpretados respectivamente por Tsuyoshi Abe e Kozo Takeda. O primeiro é conhecido pelo público dos J-dramas e o segundo é um ex-peso meio-médio de kickboxer da fundação K-1. Ren Osugi volta reprisa o papel do Embaixador do Inferno. Ele esteve no filme Kamen Rider Decade: All Rider vs. Dai Shocker, de 2009. O ator que viveu o vilão na série de 1971 foi Kenji Ushio e morreu em setembro de 1993 aos 68 anos.

Não há uma explicação sobre a mudança de traje do Kamen Rider original. A explicação mais adequada é para o atual porte físico de Fujioka, que tem 1,80 cm. Fujioka apareceu apenas uma vez com o novo traje e sem o capacete numa coletiva de imprensa do filme. Não ficaria bem na tela. Bom, a mudança de visual é o que menos importa. Se você procura algo novo pra comemorar os 45 anos de Kamen Rider, o filme do Ichigô não te deixa na mão. É um acerto e tanto da nossa querida "toda-poderosa".

Público protesta por Dragon Ball Super dublado para o canal Wow! Play

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Ainda veremos DB Super dublado, mas...

Semanas atrás reparei que na fan page da Wow! Play há vários pedidos de fãs para a mesma trazer a série Dragon Ball Super com dublagem. Se você for na página e ver as publicações do visitante e nos comentários dos posts vai ver algo como "#dragonballsuperdublado", "QUERO DRAGON BALL SUPER!!Dublado", "agora falta dragon ball super dubladooo!!", "Libera DB Super" e por aí vai. Os mesmos protestos continuam e com certeza vinda da mesma turminha que diz que só assiste anime se tiver dublagem.

Pra início de conversa, quem disse que o canal de streaming vai trazer a série pro Brasil? Até o momento não há nenhuma confirmação da Sato Company nem de outra distribuidora. DB é uma marca de bastante sucesso no Japão e no Brasil. Não deve demorar muito pra isso acontecer. É questão de tempo. Quem sabe alguma distribuidora já esteja em negociação com a Toei Animation e nem sabemos. Certo?

Agora é um tanto engraçado ver como algumas pessoas se comportam que nem criança na internet. Muitas vezes por falta de informação, compreensão e precisão sobre o assunto. No meio do ano o sr. Nelson Sato já havia explicado durante o evento Fest Comix sobre os motivos dos custos de dublagem serem altos. Que atualmente há dificuldade pra atender a demanda. E NINGUÉM garantiu DB Super por ora. Pode ser que a Sato traga Dragon Ball Super? Talvez. Pode ser outra distribuidora? Quem sabe. Como disse acima, é questão de tempo para Dragon Ball Super pintar de vez no Brasil. Mas negociações com as produtoras japonesas não são nada fáceis. A coisa não é assim de imediato como muitos pensam que é.

Sugestões sempre são bem-vindas pra qualquer distribuidora. Agora tudo depende da maneira que o público vai pedir. E lotar o espaço de mensagens tom incompreensível e sequer um contexto não ajuda ninguém. Mas já avisando pra molecada de plantão, por enquanto só a saga "inédita" de Majin Boo de Dragon Ball Kai está prevista para ir ao ar em breve no Brasil, pelo Cartoon Network. Dragon Ball Super - dublado - provavelmente deverá passar primeiro na TV paga e depois passar por um longo caminho para o streaming. Isso se a Funimation não nos surpreender primeiro.

Cá pra nós: parece que a educação e a maturidade de alguns cidadãos pularam pela janela. Lembro que antigamente a pressão era menor quando se tratava de novidades do tipo para o Brasil. Os otakus liam bem mais nos anos 1990/2000.

Redman surpreende ao ativar auto-duplicação na batalha do dia

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Dois Redman num mesmo episódio

Você está acompanhando Redman? É um baita programa pra quem curte tokusatsu, especialmente para os amantes das séries Ultra. A reprise do "serial killer vermelho" está em sua reta final no Ultra Channel, canal da Tsuburaya no YouTube. No próximo dia 11 de outubro será exibido o último episódio da série de 1972. Finalizando assim esta apresentação à nova geração e deixando uma marca de um Kyodai Hero altamente improvisado, carismático e divertido. Vale a pena acompanhar a série, que está deixando saudades para este blogueiro.

E no episódio desta sexta (7), Redman fez uma coisa jamais usada nos 135 episódios anteriores. É que no "battle" do dia ele se auto-duplicou com uma técnica chamada "Cloning" e mandou a ver contra os kaijus Gudon e Beacon. Ambos surgiram respectivamente nos episódios 5 e 21 de O Regresso de Ultraman. Geralmente Redman luta sozinho contra um ou mais monstros por episódio. Nesta semana, por exemplo, Redman teve que enfrentar quatro de uma só vez.

Há de se notar também a diferença entre os dois trajes do Redman neste episódio 136. O segundo traje está praticamente limpinho e quase sem arranhões. Enquanto o traje principal de batalha aparece surrado e um vermelho cada vez mais desbotado. Coisas do bom e velho tokusatsu nos anos dourados.

Assista o episódio:

Com Cavaleiros e Dragon Ball em horário nobre, Rede Brasil deverá ser boa referência para TV aberta

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Os Cavaleiros do Zodíaco serão exibidos oficialmente em horário nobre

Quem me acompanha há longa data por aqui sabe que quase sempre fui crítico da Rede Brasil por causa das exibições ilegais de séries clássicas. Não só por isso, tinha também muita lambança e mudança repentina de programação. Lá nos primórdios do blog eu fiz este post falando da programação da emissora, devido ao acesso à TV por assinatura em todo o Brasil. Mas depois me liguei e vi que era tudo pirata e com tratamento de quinta.

Desde a semana passada eu venho tirando meu chapéu pra emissora pelo anúncio oficial de uma parceria inédita com a própria Toei Animation. A Rede Brasil irá exibir um bloco duplo com exibição de Os Cavaleiros do Zodíaco e Dragon Ball Z. Disse no outro post e repito: coisa improvável até pouco tempo atrás.

Nesta quinta saiu a divulgação do horário desse novo bloco. Será de segunda à sexta - a partir do próximo dia 24 - depois das 20h. É uma faixa de horário próxima do que foi trabalhado anos atrás pela extinta Manchete. Não vou dizer que Cavaleiros e Dragon Ball vão ter uma dura batalha disputando com telejornais e novelas até porque a RBTV é canal UHF. Tecnicamente não existe essa disputa com emissoras VHF (Globo, Record, SBT, Band, RedeTV!). As duas séries de anime estão numa "casta" correta. Só quem vai assistir é o próprio nicho formado por antigos e novos espectadores e tem tudo pra ter, pelo menos, uma audiência significativa, despretensiosa e suficiente.

A RBTV está no caminho certo e tem tudo pra ser uma boa referência. Não só pela parceria, mas também pelo horário acessível. Poderia ser a Rede Brasil a salvação das animações japonesas na TV aberta, quem sabe. Particularmente eu torço e fico feliz por essa parceria. Só espero que não haja cortes e mudanças de horário sem aviso prévio.

PS: Espero também que a Rede Brasil também regularize logo a exibição das séries tokusatsu. É preciso que se diga.

Assista ao primeiro teaser trailer de Power Rangers

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A espera chegou ao fim. O tão aguardado teaser trailer do novo filme de Power Rangers foi liberado oficialmente pela Lionsgate, estúdio que está produzindo o longa que tem estreia marcada para estrear no Brasil em 23 de março de 2017. Nele vemos Jason e cia de maneira bem atípica do que estamos acostumados a ver na série clássica. Assista:

Deixe disso, Toriyama! Você tem que parar de brincar com seu próprio espaço-tempo

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A dupla do mal de Dragon Ball Super

Eu tento entender a lógica de Akira Toriyama sobre o espaço-tempo em Dragon Ball Super e definitivamente não encontro outra explicação a não ser que o futuro é um outro universo paralelo. Tá bem na vista, né? E sinceramente não dá pra engolir assim tão fácil. Por mais que haja uma justificativa dos atos de Black Goku e Zamasu, é possível notar furos na cara do espectador.

Zamasu - que está no futuro - é diferente do Zamasu que foi destruído no passado por Bills. Ou seja, não importa o que aconteça com o seu "eu" do passado, o seu "eu" do futuro estará ileso. Entenda: tudo isso sobre duas linhas do tempo que são tratadas como universos paralelos. Detalhe: dentro de uma mesma linha, se é que existe mesmo continuidade.

Black Goku surge como um vilão que conseguiu um ás ao possuir o tal Anel do Tempo. Também sequer sofreu alteração de tempo. Ele matou o Kaiohshin para se unir a Zamasu. Mas há alguns episódios atrás vimos Goku e sua turma salvá-lo das garras do traidor. Como foi visto desde o episódio passado, nada disso alterou no futuro. Não há uma base que justifique/explique/segure isso. Na lógica da coisa, o que foi alterado no passado terá suas devidas consequências no futuro. Não é bem assim na cabeça de Toriyama e isso vem desde Dragon Ball Z (saga de Cell). A coisa ficou pior e mal explicada agora nesta saga de Black Goku.

Outro detalhe que me incomodou no episódio deste domingo (9) foi sobre a troca de corpo entre Zamasu e Goku, que deu origem ao Black Goku. Não pelo plano em si, mas pelos eventos da linha do tempo. No presente de Goku, de onde partirá isso? Aliás, bem duvidoso já que no futuro a coisa é bem diferente - incluindo a aparição de Babidi e Dabura na linha do tempo, digo, no "mundo" do Trunks do futuro (evento mencionado neste mesmo arco). Não seria mais fácil voltar no tempo pra tentar impedir esse evento? Melhor dizendo, talvez isso nem vá acontecer na linha do tempo, digo, no "mundo" do Goku do presente.

É de deixar nó cego na cabeça de quem assiste a série!

Essa lógica de espaço-tempo do mangaká é confusa demais!

Ninguém entende mais absolutamente NADA!

Que birita foi essa dessa vez, Toriyama? Diz aí pra eu passar bem longe.

Tsuburaya apela para o estilo "moe" em Kaiju Girls

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As heroínas monstrinhas

Esta série de anime foi uma das primeiras a estrear na atual temporada de outono. No ano em que comemoramos as cinco décadas das séries Ultra, a Tsuburaya apela para o antropomorfismo moe e lança semanalmente Kaiju Girls, sempre às terças-feiras.

No primeiro tive a impressão de ser um mero caça-níquel inútil, mas vem deixando simpatia com referências aos clássicos monstros das séries Ultra. A ideia é mostrar garotas que herdam poderes de kaijus. O trio principal é formado por garotas de 16 aninhos e são baseadas nos monstros de capsula do Ultraseven (Agira, Miclas e Wisdam). Há também garotas com poderes de Zetton, Pigmon, Eleking, etc.

Pode aparentar não ser lá uma grande coisa (a pretensão da série não é das maiores), mas vale a pena acompanhar e se deixar levar pelo bom humor. As heroínas ainda estão na fase de descoberta dos seus poderes. Um novo inimigo deve aparecer em breve. Quem será o vilão a cair no antropomorfismo, hein?Mesmo quem não é fã do estilo moe vai gostar do programa, tanto pelas referências quanto pela graciosidade das Kaiu Girls.

Kaiju Girls está disponível no Brasil via simulcast pelo canal de streaming Crunchyroll.

Episódios finais de Redman quebram padrões e aumentam a saudade de quem acompanhou o anti-herói

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O serial killer da Tsuburaya (Foto: Reprodução/Ultra Channel)

Se você curte as séries Ultra e busca saber mais sobre o universo da Tsuburaya, provavelmente você deve ter dedicado pelo menos três minutinhos por dia - de segunda à sexta - à série Redman nos últimos seis meses. O spin-off de Ultraman chegou ao último episódio nesta terça (11) pelo Ultra Channel (canal oficial do estúdio via YouTube).

No caso deste blogueiro que vos escreve, a exibição do "serial killer vermelho" - alcunha batizada pelos próprios japoneses durante esta reprise - era obrigatória no café-da-manhã. As esquetes feitas com baixo orçamento - do próprio estúdio que na época estava investindo forte na produção de Ultraman Ace - se tornaram rotina e passou a ser mais do que a mera necessidade de informação. No começo era impossível não rir das pirotecnias e cenários improvisados. E apesar da Tsuburaya taxar o herói como um ser "pacífico", Redman era na realidade um assassino frio e calculista de monstros. Até os mais bonzinhos que surgiram nas séries Ultra como Pigmon (de Ultra Q e Ultraman), por exemplo, foram vítimas do "vermelhinho" da Tsuburaya. Herói é pouco. Redman é um anti-herói e um dos mais importantes do estúdio do eterno "deus do tokusatsu". Não o subestime pelos efeitos. A série conquistou a atual geração do nicho japonês e se tornou um dos ícones da Tsuburaya. Merece uma releitura nos dias de hoje e quem sabe isso possa ser uma dor de cabeça aos Ultras.

Os três últimos episódios de Redman foram diferentes. Na sequencia vimos Redman se duplicar, vimos pela primeira e única vez o golpe Red Thunder (a única coisa come efeito especial na série) e a cabeça de um monstro rolar. No caso, a última vítima foi Eleking (de Ultra Seven). As situações fugiram por completo do que estávamos acostumados a ver durante os primeiros 135 episódios (de um total de 138).

Redman vai deixar saudades. Pelo simples motivo de ter agitado o público local, a série de 1972 merece ser lembrada como uma das séries tokusatsu que marcaram 2016, junto de Ultraman Orb, Zyuohger, Kamen Rider Amazons, etc. Não é qualquer reprise na mídia japonesa que consegue fazer um êxito como fez Redman desde abril pra cá. Aliás, reprise essa que alcançou nível mundial através do YouTube. Além disso, Redman foi lucrativo para a Tsuburaya neste ano e ainda é. Que reprise de série tokusatsu no Japão consegue fazer isso? Redman conseguiu e bonito.

As minhas manhãs não serão mais as mesmas sem aquele psicopata carismático do tokusatsu. A quem não acompanhou Redman, minhas profundas condolências. Perderam uma das melhores coisas do tokusatsu. Ainda dá tempo de ver os últimos episódios nesta playlist. Red fight!

Assista ao último episódio de Redman:


PS: Redman irá ganhar um evento de exibição que acontecerá no Japão entre os dias 17 e 28 de novembro. Além de mais produtos à venda. Quer mole ou quer mais? Veja as imagens:




Occultic;Nine tem Mulher Melão e humor excessivo

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O motivo que me fez assistir ao episódio de estreia de Occultic;Nine foi pela temática sobrenatural e por abordar elementos interneteiros como blog, fórum, etc. Pela sinopse você tem ideia da série (que já está disponível no Brasil via Crunchyroll) ter uma pegada mais séria e investigativa. Pelo menos nesta estreia a expectativa não foi alcançada. Pelo contrário, a gente encontra facilmente um humor pra lá de exagerado e corrido demais.

O tema sobrenatural está lá, mas tudo mostrado na superficialidade. Tem mistério? Sim, mas sem aquele peso que precisa. Agora uma coisa que com certeza chamou atenção de muita gente que assistiu à estreia de Occultic;Nine foram a presença de garotas com seios exorbitantes. Exorbitantes é pouco. São mórbidos. Fora do normal para os padrões. Algumas personagens parecem mais versões "waifu" da Mulher Melão, diga-se de passagem.

Ainda é cedo pra falar se Occultic;Nine vai vingar. Vamos aguardar os próximos episódios pra ver se melhora.

Tiger Mask W é um clichê necessário para a temporada de animes

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Uma das séries mais aguardadas para esta temporada de outono é Tiger Mask W. A série produzida pela Toei Animation é uma continuação da história original do mangá Tiger Mask, de Ikki Kajiwara, falecido em 1987 aos 50 anos de idade. O mangá rendeu duas séries animadas para a TV, além de dois filmes lançados em 1970 e um live action em 2013.

Nesta nova série mostra dois jovens, Naoto Azuma e Takuma Fujii, que são membros da Zipang Pro Wrestling, uma organização de luta livre. Ambos foram derrotados da organização maligna Tiger's Den. A partir daí é criada uma rivalidade entre os dois lutadores. Naoto se torna o novo Tiger Mask. Já Takuma se alia ao Tiger's Den e assume o codinome Tiger the Dark.

Tiger Mask está programado para ter 39 episódios. Até o início de julho de 2017, no máximo, teremos um bom destaque na programação de animes. É um anime esportivo (sim, luta livre é esporte) equivalente ao Hajime no Ippo e Ashita no Joe, por exemplo. Segue aqueles mesmo clichês que conhecemos e que prende um público que curte o gênero. É uma das séries que tem tudo para fazer diferença em meio a outros gêneros que o nicho está acostumado a acompanhar como shonen, seinen, shoujo, eicchi, sci-fi, etc. Uma bela tacada da Toei Animation que está em comemoração pelos seus 60 anos de atividade e que passa então a divulgar o herói para a nova geração. Uma série assim estava em falta, diga-se.

Tiger Mask está disponível no Brasil via Crunchyroll. Todo sábado um novo episódio com transmissão simultânea.

Thunder Breaster deixa Ultraman Orb carrancudo e violento

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Thunder Breaster no episódio desta sexta (14) (Foto: Reprodução/Crunchyroll)

Você viu o novo episódio de Ultraman Orb na Crunchyroll? Pois é, o clima ficou bastante dark com o ataque do robô Galactron, que surgiu desde o episódio anterior. Semana passada o rumo do episódio foi típico com o bom humor e a rotina de sempre de Gai e seus amigos da SSP. O episódio desta semana foi uma continuação do ataque de Galactron, que mantém Naomi em seu controle.

Sem esperanças, Gai utilizou mais uma vez o poder das trevas de Ultraman Belial (e o da luz de Zoffy) para deter a nova ameaça na forma Thunder Breaster. A luta foi carregada de muita violência. O que já podíamos esperar pelo poder de onde veio. Por outro lado, a luta lembrou um pouco o estilo de luta das séries Ultra mais antigas que tinham mais brutalidade. Algo praticamente raro em várias séries tokusatsu voltado para o público infantil.

O diferencial é que o tal poder de Belial virou um dilema para o herói a ponto de mudar o clima da série de maneira tenebrosa. E isso não é ruim de maneira alguma. Pelo contrário, é uma maturidade e tanto para a série. Por sinal, a sombra de Belial-san (como Gai assim o chama) vai dar mais trabalho ainda pela frente.

Os números de Lost reaparecem na nova temporada de Bungou Stray Dogs

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Bungou Stray Dogsé uma das séries de muito sucesso deste ano. A sua segunda temporada está no ar neste outono japonês (primavera brasileira) e todos os novos episódios são lançados semanalmente via Crunchyroll. Se você assistiu a série norte-americana Lost deve ter reparado que os números aparecem no episódio desta semana do anime.

Durante uma cena em que uma tropa invade um estabelecimento, é encontrado um caixa-forte cujo a senha tem os seguintes números: 4 - 8 - 15 - 16 - 23 - 43. Na realidade apenas os cinco primeiros números são da sequencia que vimos lá no passado na série de J.J. Abrams. A diferença é que o número 43 substitui o número 42. Em Lost, os tais números serviram como elementos que renderam várias especulações na época sobre o enigma.

Veja a imagem a seguir dos números em Bungou Stray Dogs:


Quase todos os números de Lost aparecem no anime (Foto: Reprodução/Crunchyroll)

Veja os números de Lost:


Triple Fighter estreia no Ultra Channel

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O herói "3 em 1" da Tsuburaya agora disponível mundialmente

O canal oficial da Tsuburaya via YouTube, mais conhecido como Ultra Channel, estreia nesta segunda-feira (17) mais uma de suas séries clássicas. Após o sucesso da reprise de Redman entre os internautas japoneses (e do mundo todo, por que não?), a nova aposta da casa da Família Ultra na Terra é a série Triple Fighter.

O feroz herói veio do Planeta M é o resultado da união de três guerreiros: a "inteligencia superior Tetsuo/Green Fighter; o "corpo resistente" Yuji/Red Fighter; e o "coração inocente" Lily/Orange Fighter. O trio é formado por oficiais da força de defesa SAT (Space Attack Team), que combate o vilão Alien Devil. Similar ao Color Timer dos Ultras, Triple Fighter possui o Miracle Signal, que indica quando a força está no limite, sendo esta sua única fraqueza. Quando isso acontece, o herói "3 em 1" tem apenas um minuto para derrotar o inimigo e voltar ao normal. Ou seja, voltar a ser três pessoas.

Originalmente Triple Fighter foi exibido de segunda à sexta das 17:30 às 17:40 pelos canais japoneses TBS e Tokyo 12 Channel (atual TV Tokyo) entre 3 de julho e 29 de dezembro de 1972. Totalizando 130 episódios de apenas 7 minutinhos cada.

Todos os episódios de Triple Fighter serão lançados de segunda à sexta a partir das 18:00 JST (7h da manhã pelo horário brasileiro de verão) e poderão ser vistos mundialmente nesta playlist. O episódio final está previsto para ir ao ar no dia 14 de abril de 2017. Agora atenção: assim como Redman e Ultraman Orb, cada episódio estará disponível durante uma semana. Aproveite.


O trio Triple Fighter

Digimon Universe tem a dupla mais chata da franquia

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Alguém aí aguenta os berros de Gatchmon?

Esperei alguns episódios pra comentar sobre esse Digimon Universe: Appli Monsters. Desde os primeiros anúncios que dá pra gente perceber que a nova série da franquia da Toei Animation seria mais um caça-níquel pra vender e mais entulhos (leia: brinquedos). Tudo bem, o programa é voltado para crianças e tem mais é que vender isso mesmo. Só que o programa começou de um jeito bem esquisitão.

Não vejo problemas da série usar aplicativos como elementos. Ora, estamos em 2016. Só que não precisa exagerar com trocentos minutos de digievolução. Dá vontade de avançar a cena. O que incomoda de fato é a dupla Haru Shinkai e Gatchmon que não tem a mesma "química" que tinham Tai/Agumon, Davis/V-Mon, Takato/Guilmon, etc. O parceiro Digimon do garotinho de 13 anos foi meio que jogado na marra e saí por aí fazendo o que bem entende. Aliás, talvez Gatchmon seja o Digimon mais mala da franquia. A criaturinha vive gritando e berrando pra lá e pra cá feito um louco. Já Haru é aquela coisa. Um garotinho que se sente "coadjuvante" em tudo. Uma dupla improvável que não deixou nenhuma marca até aqui, convenhamos.

De boas: a trama é meio corrida e tudo bem infantilzinho. Pode melhorar no futuro, mas até agora só os temas de abertura e encerramento se salvam.
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